Artigo:
Biopolítica
e medicalização: articulações entre o saber médico e o saber pedagógico
Autor:
Camila
Francisca da Rosa, Carlos Augusto Ferreira Kopp
Cadernos
de Educação, n. 60, p. 98-113, jul/dez 2018
ISSN:
2178-079X
DOI: HTTP://DX.DOI.ORG/10.15210/CADUC.V0I60.12371
DOI: HTTP://DX.DOI.ORG/10.15210/CADUC.V0I60.12371
Resumo: A educação é entendida como espaço privilegiado de regulação e captura de sujeitos dada a sua abrangência em atingir a globalidade, ou seja, uma importante estratégia para o governamento biopolítico – o governo sobre a vida do corpo-espécie da população. O artigo objetiva analisar a relação entre os saberes pedagógico e médico na constituição do sujeito-aluno, visto que cada vez mais a medicalização dos jovens sobre a égide discursiva do melhoramento da aprendizagem tem gerado efeitos constituidores dentro do espaço escolar, na prática docente e na constituição dos sujeitos inseridos nesse espaço. Como corpus discursivo deste trabalho, foram analisados o programa Saúde na Escola e reportagens da Revista Nova Escola, para entendermos a produção de sujeitos constituídos na relação entre saber médico e saber pedagógico.
Palavras-chave: biopolítica; medicalização; neoliberalismo.
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